Avelelas
Quem cruza as terras de Monforte de Rio Livre não pode ficar indiferente a Avelelas. O lugar é detentor de um património que se perde na memória, apenas preservado por uma epígrafe ou pelo sulco gravado no granito. Disso é exemplo a ara romana que se conserva na igreja de Nossa Senhora da Natividade que, por sua vez, data de 1699. Um pouco mais para sul do lugar de Avelelas, o imponente lagar escavado na rocha ilustra a dimensão e potencial agrícola da região noutros tempos.
Capela de Santa Bárbara
No coração de Avelelas reside um marco da religiosidade popular: a capela de Santa Bárbara. Por entre ruas tortuosas e casario típico, a capela ocupa um pequeno largo através das suas formas simples da arquitetura tradicional. Eventualmente remodelada em 1898, como assinala a data no lintel na porta principal, o templo apresenta uma arquitetura simples com cunhais em cantaria de granito e a fachada rematada em frontão triangular. Na parte superior do lintel, uma cartela apresenta uma epigrafe desgastada pelo tempo. No interior, a beleza decorativa cinge-se ao retábulo de expressão neoclássica marcado pelo branco e dourado cuja arquitetura é representada pelas colunas e entablamento reto com os florões. Ao centro do retábulo abre-se um nicho que alberga as singelas figuras de Santa Bárbara, Nossa Senhora da Conceição e da Virgem. Na base do retábulo Cristo crucificado domina o cenário de fé e devoção.
Castelo de Monforte de Rio Livre
O castelo de Monforte é uma referência nas fortificações da raia portuguesa. Edificado no alto do outeiro da serra do Brunheiro, a pouco mais de 850m de altitude, daqui é possível vislumbrar as fortificações de Chaves e Monterrey, em Espanha. A história deste castelo começa ainda no reinado de D. Afonso III quando este monarca procedeu à sua construção e concedeu ao lugar a primeira carta de foral, em 1273, juntamente com uma feira mensal com a duração de dois dias. Em 1312 proceder-se-ia à construção da torre de menagem e em 1500 reforçava-se a defesa da estrutura com a construção da barbacã e fosso. O interior da vila, protegido pelo circuito amuralhado, era composto pela casa da câmara, cadeia, igreja matriz e capela de Nossa Senhora do Rosário. Em 1796, a vila encontrava-se praticamente despovoada verificando-se a sua extinção anos mais tarde por falta de moradores.
Igreja de Nossa Senhora da Natividade
Na acolhedora e pacata aldeia de Avelelas foi edificada, em 1699, a igreja matriz dedicada a Nossa Senhora da Natividade. No seu interior, o retábulo de formas barrocas decorado com uma linguagem profundamente cristã, marcada pelas parras e pelas uvas, guarda a imagem da Virgem à qual os paroquianos veneram. Muito interessante é a reutilização como pia de água benta de uma ara romana dedicada a uma divindade pagã, provavelmente proveniente da zona de Lampaça, junto à aldeia, que ilustra a antiguidade da aldeia e a memória da presença romana. Neste altar podemos ler, segundo Rodriguez Colmenero: DEBARO / NI MVCE / AICAECO / FVSCINVS / FVSCI F(ilius) / V(otum) L(ibens) A(nimo) S(olvit)
Lagar Rupestre
Lagar escavado na rocha na berma do caminho que atravessa o bairro da Lampaça Trata-se de um belíssimo exemplar constituído por um calcatorium de planta sub-rectangular toscamente talhado no afloramento granítico e ao qual se sucede um lacus de menores dimensões. Lateralmente o calcatorium possui os dois entalhes ou stipites destinados ao encaixe da estrutura relacionada com o funcionamento da prensa.
Avelelas
Quem cruza as terras de Monforte de Rio Livre não pode ficar indiferente a Avelelas. O lugar é detentor de um património que se perde na memória, apenas preservado por uma epígrafe ou pelo sulco gravado no granito. Disso é exemplo a ara romana que se conserva na igreja de Nossa Senhora da Natividade que, por sua vez, data de 1699. Um pouco mais para sul do lugar de Avelelas, o imponente lagar escavado na rocha ilustra a dimensão e potencial agrícola da região noutros tempos.
Capela de Santa Bárbara
No coração de Avelelas reside um marco da religiosidade popular: a capela de Santa Bárbara. Por entre ruas tortuosas e casario típico, a capela ocupa um pequeno largo através das suas formas simples da arquitetura tradicional. Eventualmente remodelada em 1898, como assinala a data no lintel na porta principal, o templo apresenta uma arquitetura simples com cunhais em cantaria de granito e a fachada rematada em frontão triangular. Na parte superior do lintel, uma cartela apresenta uma epigrafe desgastada pelo tempo. No interior, a beleza decorativa cinge-se ao retábulo de expressão neoclássica marcado pelo branco e dourado cuja arquitetura é representada pelas colunas e entablamento reto com os florões. Ao centro do retábulo abre-se um nicho que alberga as singelas figuras de Santa Bárbara, Nossa Senhora da Conceição e da Virgem. Na base do retábulo Cristo crucificado domina o cenário de fé e devoção.
Castelo de Monforte de Rio Livre
O castelo de Monforte é uma referência nas fortificações da raia portuguesa. Edificado no alto do outeiro da serra do Brunheiro, a pouco mais de 850m de altitude, daqui é possível vislumbrar as fortificações de Chaves e Monterrey, em Espanha. A história deste castelo começa ainda no reinado de D. Afonso III quando este monarca procedeu à sua construção e concedeu ao lugar a primeira carta de foral, em 1273, juntamente com uma feira mensal com a duração de dois dias. Em 1312 proceder-se-ia à construção da torre de menagem e em 1500 reforçava-se a defesa da estrutura com a construção da barbacã e fosso. O interior da vila, protegido pelo circuito amuralhado, era composto pela casa da câmara, cadeia, igreja matriz e capela de Nossa Senhora do Rosário. Em 1796, a vila encontrava-se praticamente despovoada verificando-se a sua extinção anos mais tarde por falta de moradores.
Igreja de Nossa Senhora da Natividade
Na acolhedora e pacata aldeia de Avelelas foi edificada, em 1699, a igreja matriz dedicada a Nossa Senhora da Natividade. No seu interior, o retábulo de formas barrocas decorado com uma linguagem profundamente cristã, marcada pelas parras e pelas uvas, guarda a imagem da Virgem à qual os paroquianos veneram. Muito interessante é a reutilização como pia de água benta de uma ara romana dedicada a uma divindade pagã, provavelmente proveniente da zona de Lampaça, junto à aldeia, que ilustra a antiguidade da aldeia e a memória da presença romana. Neste altar podemos ler, segundo Rodriguez Colmenero: DEBARO / NI MVCE / AICAECO / FVSCINVS / FVSCI F(ilius) / V(otum) L(ibens) A(nimo) S(olvit)
Lagar Rupestre
Lagar escavado na rocha na berma do caminho que atravessa o bairro da Lampaça Trata-se de um belíssimo exemplar constituído por um calcatorium de planta sub-rectangular toscamente talhado no afloramento granítico e ao qual se sucede um lacus de menores dimensões. Lateralmente o calcatorium possui os dois entalhes ou stipites destinados ao encaixe da estrutura relacionada com o funcionamento da prensa.